A Seleção Brasileira Feminina Sub-21 confirmou sua força nas categorias de base e conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial da categoria, realizado em Surabaya, na Indonésia. Em confronto decidido na manhã deste domingo (17 de agosto), o Brasil superou a Bulgária por 3 sets a 1, com parciais de 25-19, 25-20, 14-25 e 25-21, fechando a campanha com justiça e destaque técnico.
Desde os primeiros rallies, o time nacional mostrou superioridade tática e coletividade. A oposta Rebeca brilhou com 24 pontos, sendo responsável por 20 pontos no ataque e ainda firmando quatro bloqueios importantes, reafirmando seu papel de referência ofensiva da equipe. Ao seu lado, a ponteira Helena também se destacou, anotando 23 pontos, distribuídos entre ataque, bloqueios e até aces. A central Luana, por sua vez, teve atuação sólida ao longo da competição e foi indicada à Seleção do torneio — uma homenagem à sua consistência e técnica perto da rede.
Brasileiras e búlgaras lutaram ponto a ponto, mas o volume e precisão nos fundamentos fizeram a diferença. A boa fase das centrais, aliada à rotação eficiente e agressiva do saque, foi crucial para criar desequilíbrio diante da defesa adversária. A equipe orientada por Wagão soube controlar os momentos mais difíceis do confronto, reconquistando o domínio nas parciais decisivas.
Com o resultado, o Brasil repete o desempenho obtido em 2023, quando também conquistou o bronze na edição anterior do Mundial Sub-21. Agora, soma 15 medalhas na história da competição: seis ouros, cinco pratas e quatro bronzes, reafirmando-se como nação de tradição e excelência no voleibol de base.
O desempenho do time verde-amarelo foi ainda mais relevante diante da sua campanha: sete vitórias em nove jogos, com derrotas apenas nas fases decisivas, contra a Itália (semifinal) e o Japão (fase de grupos), ambas equipes que chegaram à final do torneio. O cenário evidencia o equilíbrio cada vez maior entre as principais potências da modalidade.
A campanha também marca uma transição importante: algumas das principais protagonistas, como Helena, devem integrar a seleção adulta no Mundial que terá início na Tailândia nos próximos dias, reforçando a efetividade da base como propulsora de talentos para a equipe principal.