ANOS de TENTATIVA da IMPRENSA de ASSOCIAR BOLSONARO a “GOLPE” FALHARAM

A mais recente pesquisa sobre a polarização política no Brasil revela um cenário alarmante de divisão profunda entre a população. O levantamento, realizado por um instituto de pesquisa renomado, apontou que a nação está dividida sobre o suposto envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro em um golpe de estado. De acordo com a pesquisa, 45,6% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro tentou dar um golpe em 2022, enquanto 44% afirmam o contrário, e 10% não souberam ou não responderam à pergunta. Embora esse dado possa parecer um indicativo de falha para o ex-presidente, quando analisamos o contexto histórico, fica claro que o esforço em consolidar essa narrativa não foi tão eficaz quanto se imaginava.

Desde o início do governo Bolsonaro, em 2019, a narrativa de que ele seria um golpista foi repetidamente impulsionada por setores da mídia e da política. Durante todo o seu mandato, essa acusação foi plantada de maneira constante, com tentativas de associá-lo a atitudes autoritárias, culminando em investigações que seguiram esse viés. A imprensa, em grande parte, esteve comprometida em martelar essa ideia, e as ações do STF, com o apoio de determinados grupos políticos, reforçaram essa agenda. Contudo, apesar de toda a pressão, o consenso desejado não foi atingido. Uma significativa parte da população continua resistente à ideia de que Bolsonaro tenha realmente tentado dar um golpe.

Em um país marcado por intensa polarização, a disputa em torno de Bolsonaro não é apenas uma questão de direita contra esquerda, mas também uma batalha pela verdade. A pesquisa revela que, mesmo com todos os esforços da mídia e do sistema judicial para incriminá-lo, muitos brasileiros ainda não acreditam nas acusações. E isso não é por falta de informação. Na verdade, 93% dos entrevistados disseram estar cientes das investigações em curso. No entanto, há um ceticismo generalizado quanto à imparcialidade desses processos. A pesquisa ainda aponta que 44% consideram as investigações contra o ex-presidente justas, enquanto 42% acreditam que são injustas. Isso significa que a população está profundamente dividida, não apenas sobre o fato em si, mas sobre a forma como o processo está sendo conduzido.

Este cenário é um reflexo da dificuldade que setores da imprensa e do poder têm em estabelecer um consenso em torno da narrativa de golpe. A operação contínua para desacreditar Bolsonaro não conseguiu convencer a maioria dos brasileiros de sua culpabilidade. Isso se deve, em parte, ao fato de que o ex-presidente sempre teve uma forte base de apoio popular, o que dificultava a tarefa de enfraquecê-lo politicamente. Bolsonaro nunca foi uma figura política facilmente controlável ou manipulável. Sempre foi capaz de mobilizar multidões, realizar comícios e, em diversas ocasiões, demonstrar que sua popularidade ultrapassava os limites das narrativas construídas pela mídia.

O grande erro dos seus opositores foi acreditar que, ao retirá-lo do poder, conseguiriam enfraquecer sua imagem de maneira irreversível. Mesmo com a queda de seu governo, Bolsonaro permanece uma figura relevante no cenário político. Seu apelo junto a uma parte significativa da população continua forte, e as tentativas de minar sua imagem não têm surtido o efeito desejado. A tentativa de estabelecer uma narrativa de golpe, por mais repetida que tenha sido, não obteve êxito na totalidade. Isso é evidente quando observamos a pesquisa, que não apresenta uma grande diferença entre os que acreditam e os que não acreditam no golpe. O fato de o país estar praticamente dividido é, na verdade, um reflexo de como a narrativa sobre Bolsonaro tem sido contestada e refutada por grande parte da população.

O que se percebe é que, por mais que setores da mídia e do sistema judicial tentem empurrar uma versão dos fatos, a população não está disposta a aceitar passivamente esse enredo. A ideia de que Bolsonaro seria um golpista parece não convencer a todos, e essa resistência é um sinal claro de que a mídia brasileira, que historicamente esteve alinhada com a esquerda, perdeu parte de sua capacidade de influenciar a opinião pública. O esforço para construir uma narrativa em torno da figura de Bolsonaro, sempre a partir da perspectiva de um governo autoritário, tem se mostrado insuficiente.

A mídia brasileira, de maneira geral, ainda tenta impor sua visão sobre o público, mas as redes sociais e a disseminação de informações alternativas têm se mostrado mais eficazes em contestar esses relatos. Por mais que os meios tradicionais, como a televisão e os jornais, ainda detenham um grande poder de influência, sua hegemonia está sendo questionada cada vez mais. O fato de a população, mesmo com toda a pressão midiática, continuar dividida sobre o envolvimento de Bolsonaro em um golpe de estado, é um indicativo de que a narrativa construída sobre ele não tem o poder de convencer a todos.

O governo Bolsonaro, em seu auge, foi alvo constante de tentativas de desestabilização, mas, como já se viu em outras ocasiões, a sua base de apoio era robusta o suficiente para resistir a essas investidas. E mesmo após o fim do seu mandato, a narrativa de golpe não foi capaz de alcançar o consenso desejado. A mídia, que apostava no desgaste irreversível da imagem de Bolsonaro, agora se vê diante de uma situação em que metade da população não aceita a versão dos fatos que lhe é apresentada.

Por mais que o STF e outros grupos políticos tenham se esforçado para envolver Bolsonaro em um golpe, a verdade é que essa tentativa de construir uma narrativa de golpe falhou em grande parte. A população está ciente do que ocorre e, mesmo com todas as tentativas de manipulação, continua resistente a acreditar que Bolsonaro tenha realmente tentado dar um golpe de estado. O que vemos é um impasse, um embate entre a realidade e a narrativa imposta, com a população dividida, mas sem que haja uma vitória clara para os opositores do ex-presidente.

A situação atual é um reflexo de uma mudança significativa na forma como a informação circula no Brasil. A descentralização da informação, a ascensão das redes sociais e a quebra do monopólio das grandes mídias têm alterado o equilíbrio do poder. Não é mais possível, como no passado, impor uma narrativa sem questionamento. As pessoas estão mais dispostas a buscar informações alternativas e a questionar as versões oficiais. E, enquanto a mídia e o sistema político tentam sustentar uma narrativa que já não convence mais, a verdade é que o Brasil está cada vez mais consciente das manipulações a que tem sido submetido.

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