O vôlei feminino brasileiro vive um momento de grande destaque internacional. Em uma demonstração clara da força do esporte no país, o Brasil garantiu presença nas semifinais de duas importantes competições mundiais: a Liga das Nações de Vôlei (VNL) e a Universíade de 2025. Com atuações consistentes e superando adversários de alto nível, as seleções brasileiras mostram que o trabalho técnico e o talento das atletas seguem em plena evolução.
Na Liga das Nações (VNL), a seleção principal feminina terá um desafio à altura nas quartas de final. Após uma fase classificatória sólida, o Brasil enfrentará o Canadá, equipe que vem surpreendendo com um jogo ofensivo e dinâmico. O confronto está marcado para esta quarta-feira (23), às 10h30, horário de Brasília, em Bangkok, na Tailândia. A seleção brasileira, comandada por José Roberto Guimarães, tem mantido uma base forte, com estrelas como Gabi, Carol e Roberta sendo peças fundamentais na engrenagem tática do time.
A preparação da equipe tem sido focada em ajustes pontuais no bloqueio e na transição defesa-ataque, dois dos pilares que garantiram vitórias importantes durante a fase de grupos. Em caso de classificação, o Brasil enfrentará nas semifinais o vencedor do duelo entre Japão e Itália, outro grande clássico do vôlei mundial.
Paralelamente ao desempenho da equipe principal, a seleção universitária brasileira também está em evidência na Universíade 2025, realizada na cidade de Chengdu, na China. No último jogo das quartas de final, o Brasil superou a seleção chinesa com autoridade por 3 sets a 1 (25/20, 25/22, 23/25 e 25/18), garantindo vaga na semifinal da competição.
A equipe universitária é composta por jovens promessas do vôlei nacional, muitas delas com passagem pelas categorias de base da seleção. A vitória sobre as donas da casa, apoiadas por uma torcida intensa, foi considerada um dos grandes momentos do torneio até aqui. A próxima adversária será a forte equipe da Polônia, marcada pela eficiência tática e volume de jogo. A partida será decisiva não apenas pela vaga na final, mas também para consolidar o trabalho de desenvolvimento esportivo em nível universitário no Brasil.
Especialistas apontam que o bom desempenho em ambos os torneios é reflexo do investimento em categorias de base, fortalecimento de ligas nacionais e intercâmbio técnico. A convergência entre gerações — com uma equipe experiente na VNL e uma jovem e aguerrida na Universíade — simboliza o presente e o futuro do vôlei feminino brasileiro.
O sucesso simultâneo das duas seleções em competições diferentes reforça a hegemonia do Brasil na modalidade e inspira uma nova geração de meninas que sonham em vestir a camisa verde e amarela nas quadras do mundo. A expectativa é que o Brasil possa chegar às finais das duas competições e, quem sabe, trazer medalhas douradas em ambas as frentes, coroando um ciclo de preparação olímpica promissor.
